terça-feira, 12 de agosto de 2014

Genealogia dos Insaurriaga, elos de ligação entre Passado, Presente e Futuro



Apresentamos um panorama do trabalho genealógico realizado pela Família Insaurriaga, de extrema relevância, não só para os integrantes da Família, mas também para toda a Comunidade Basca Gaúcha, e com ele iniciamos uma série de matérias relativas ao Seminário de Genealogia, realizado no dia 5 de Julho de 2014, paralelamente ao Congresso de Cultura Basca, na histórica Bibliotheca Pública Pelotense.




Baseados no resultado de muitos anos de pesquisa incansável dos registros civis da família em diversas Instituições dentro e fora do Rio Grande do Sul, Elimar de Castro Insaurriaga e Eduardo Faria Insaurriaga apresentaram, no Seminário de Pelotas, um panorama das origens familiares na Terra ancestral em Euskal Herria (País Basco) e o caminho que percorreram os Insaurriaga na América, desde o desembarque dos pioneiros, no porto de Montevideo até a região onde se estabeleceu uma parcela considerável dos  Insaurriaga gauchos, no atual Município de Pelotas.
O sobrenome Insaurriaga, que no idioma milenar vasco (Euskara) significa "Local onde há Nogueiras", chegou a América junto com o casal Marcellina Pacheco e Juan José Insaurriaga e seus filhos jovens, Eugenio, Ramón e Sibirina, que aportaram em Montevideo e fixaram residência em Tacuarembó (Uruguay). O casamento de Eugênio José com a gaucha Maria Antônia Rocha deu origem ao primeiro Insaurriaga nascido no território do Rio Grande do Sul: Francisco Eugênio Insaurriaga, que mais tarde, viria a contrair matrimônio com uma de suas primas, Marcelina Insaurriaga, filha de Ramón. 
O cenário gaúcho da Saga dos Insaurriaga no Novo Mundo passa pelo Distrito pelotense de Monte Bonito, local de conhecidas pedreiras, escolhido pelo patriarca dos Insaurriaga para fixar residência devido à atividade profissional que exercia: a cantaria (corte de pedras). Segundo relatos familiares repassados de geração em geração, Eugênio Insaurriaga, que hoje empresta seu nome a uma rua localizada no Bairro Fragata, teria sido responsável pelo calçamento de diversas vias na Cidade de Pelotas e inclusive, da Praça Cel. Pedro Osório.
A pesquisa realizada pelos Insaurriaga revela a sensibilidade dos envolvidos que acreditam que a preservação da História e do Legado deixado por aqueles que nos antecederam é uma das chaves para o sucesso da atual e das futuras gerações. Do trabalho realizado pelos Insaurriaga resultaram 3 Encontros de Família que reuniram centenas de descendentes de Juan José e Marcellina na cidade da Zona Sul Gaucha, organizados por Elimar Insaurriaga. É dela também a idéia de ampliar o alcance dos encontros para que seja possível o congraçamento das demais famílias de basco-descendentes.
O resgate da História, das conexões familiares (Genealogia) enfim, dos primeiros passos de uma família de origem basca da Diáspora nas Américas, corresponde ao capítulo mais recente da epopéia de um povo que é considerado "A primeira Família Européia", que estabeleceu-se nas terras localizadas entre os Pirineus e a Baía da Bizkaia numa época do período paleolítico em que o nomadismo era praticado pela mairoria dos povos seus contemporaneos. O idioma e a maioria das manifestações culturais bascas nasceu neste período, que remonta a mais de 10 mil anos, muito anterior ao início das migrações das tribos indianas que povoaram a Europa através do Caucaso dando origem a todas as demais nações européias.  
O Amor pelo seu Território escolhido, chamado Euskal Herria, ou "Terra daqueles que falam o Euskara" o esforço incessante para preservar este idioma e as demais manifestações culturais, de geração em geração, nestes 10 mil anos são os sentimentos que continuam vivos também aqui:  neste rincão lusófono da América do Sul, chamado Rio Grande do Sul.  Uma das provas disto é a iniciativa de pessoas como Elimar Insaurriaga, Eduardo Insaurriaga com a colaboração de seus demais familiares, bem como a de outras famílias que realizam pesquisas similares na area e serão destacadas em matérias posteriores. 
A criação e a consolidação da Casa Basca do Rio Grande do Sul igualmente e fundamentalmente baseia-se neste Amor pela Terra ancestral, na determinação que segue junto com cada basco-descendente da Diaspora, de preservar a ligação com a Euskal Herria e, é claro,  na perseverança (teimosia) típicamente basca.
AUPA  INSAURRIAGA!
GORA GAUTXA´ko  EUSKO ETXEA!




Elimar de Castro Insaurriaga

Eduardo Faria Insaurriaga




quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Histórias Bascas do Sul (PT+ES+EU)



EM PORTUGUÊS


 As tradições e a Cultura Basca sobreviveram ao passar dos séculos graças ao costume tão arraigado do Povo Basco de narrar suas histórias oralmente de geração a geração. Os "bertzolaris", assim como os pajadores na Pampa Gaúcha, foram os encarregados de transmitir a Cultura através de seus relatos.
Hoje queremos que te convertas em um "bertzolari" moderno. Queremos que contes ao Mundo o que te mantém conectado ao teus ancestrais bascos e ao povo de Euskal Herria e de que maneira se entrelaçam as antigas tradições bascas com as do Novo Mundo.
Nossa proposta é que transmitas a tua narrativa, através da construção de um relato transmídia, utilizando os diferentes formatos e tecnologias digitais: vídeo, animação, web, texto escrito, cartuns, HQ, twitter, facebook, apps, games, etc.
Com a sua colaboração, é nossa intenção (Delegação de Euskadi em Argentina y Mercosur) organizar uma Exposição sobre o tema: "Ser Vasco no Cone Sul, nos dias atuais" para mostrar ao Mundo e colocar em exposição na ocasião da "Transmedia Week", na Biblioteca da Universidade do País Basco e durante a Semana Nacional Basca de La Plata (Capital da Província Argentina de Buenos Aires), na primeira semana do mês de Novembro.
Para isto, a data limite para o envio do seu material é o dia 15 de Outubro.
Nota: Não é necessário ter nacionalidade argentina para participar.
Informações no site: www.historiasvascasdelsur.org


EN CASTELLANO
Histórias Vascas del Sur

Las tradiciones y cultura vasca sobrevivieron al paso de los siglos gracias a la costumbre tan arraigada del pueblo vasco de narrar sus historias oralmente de generación en generación. Los bertsolaris, al igual que los payadores en la pampa, fueron los encargados de transmitir la cultura a través de sus relatos. 
Hoy, queremos que te conviertas en un bertsolari moderno. Queremos que cuentes al mundo qué es lo que te conecta con tu pueblo y el de tus ancestros y cómo se tejen estas tradiciones con las también tuyas argentinas. Proponemos que transmitas tu narración, a través de la construcción de un relato transmedia, utilizando distintos formatos y tecnologías digitales: video, animación, Web, texto escrito, historieta, Twitter, Facebook, apps, videojuegos, etc.
Con tu aporte, es nuestra intención armar una exposición sobre lo que es “ser vasco hoy” en el Cono Sur para mostrar al mundo y exponerla en el marco de la Transmedia Week, en la Biblioteca de la Universidad del País Vasco, y de la Semana Nacional Vasca de La Plata, durante la primera semana de noviembre.
Tenés tiempo hasta el 15 de octubre para enviarnos tu propuesta. 

Información adicional: www.historiasvascasdelsur.org


EUSKARA
Euskal Istoriak Hegoaldean


Euskal tradizioek eta euskal kulturak bizirikirautea lortu dute mendeetan zehar, euskaldunokahoz-ahoeta belaunez belaun haien istorioak kontatzeko ohitura sakonari esker. Bertsolariak, “payadores” bezala panpan, kontakizunen bidez kultura transmititzeko arduradunak izan dira.
Gaur, bertsolari moderno zubihurtzea nahidugu. Munduari zure herriarekin eta zure arbasoenarekin zer lotzen zaituen, eta nola elkartzen duten tradizio haueketa zureak, Argentinakoak, zeuk kontatzea nahi dugu. Zure kontakizuna, transmedia kontakizun baten bitartez,  formatu eta teknologia digital ezberdinetan errabiliz, zeuk kontatzea proposatzen zaitugu, esatebaterako: bideoa, animazioa, Web-a, idazlana, istoriotxoa,Twitterra, Facebooka, appak, bideo-jokoak, etab.
Zure laguntzarekin, hegoaldean “Gaur euskalduna izatea” zer den mundua kezagutzeko erakusketa bat egiteko asmoa dugu eta Transmedia Week-en erakutsiko da  Euskal Herriko Unibertsitateko Liburutegian eta La Platako Euskal Aste Nazionalean, azaroaren lehenengo astean.
Urriaren 15era arte bidaldezakezu proposamena.
WEB: Euskal Istoriak Hegoaldean


Mariana Satostegui
Responsable de Relaciones Institucionales
Euskadiren Argentinako - Mercosur Ordezkaritza
Delegación de Euskadi en Argentina - Mercosur 

Eusko Jaurlaritza - Gobierno Vasco
Av. Alicia Moreau de Justo 846 3º of. 21
C1107AAR - Ciudad Autónoma de Buenos Aires
ARGENTINA
Tel: +54 11 41 20 05 86/88/90 opción 3

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Patrocinadores do 1° Congresso Brasileiro de Cultura Basca



A Euskal Etxea do Rio Grande do Sul (Casa Basca Gaúcha) juntamente com o IHGPEL (Instituto Histórico e Geográfico de Pelotas) agradecem aos Patrocinadores que ajudaram a viabilizar a realização do 1° Congresso Brasileiro de Cultura Basca:




Apoio Institucional ao 1° Congresso Brasileiro de Cultura Basca



A Euskal Etxea do Rio Grande do Sul (Casa Basca Gaúcha) juntamente com o IHGPEL (Instituto Histórico e Geográfico de Pelotas) agradecem os seguintes apoiadores institucionais locais e internacionais que ajudaram a viabilizar a realização do 1° Congresso Brasileiro de Cultura Basca:

Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Prefeitura Municipal de Pelotas
Prefeitura Municipal de Uruguaiana
AJURIS - Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul
Centro Basco Eusko Alkartasuna de São Paulo
Eusko-Brasildar Etxea - Casa Basco-Brasileira
Fundación Basques 2.0 Fundazioa
Fundación Vasco-Argentina Juan de Garay (Euskal-Argentinar Fundazioa)
ACLIMA - Asociación Cluster de Indústrias de Medio-Ambiente de Euzkadi
EMPREBASK-Peru (La red de empresarios de origen vasco de Peru)

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Nafarroa toponimoaren etimologia.



Eztabaida haundia dago Nafarroa toponimoaren etimologiaren inguruan; hau, badirudi, antzinako Nabarroa* batetik etor litekela. Toponimo hau "nabar" jentilizioari (antzina nafar esateko era) -oa atzizkitzean ("gunea", "eskualdea", "lurraldea") sortuko zen, oso ohikoa dena euskal toponimian (Gipuzkoa edo Aezkoa bezalako toponimoetan dakusagu). "Nabar" jentilizioa naba ("mendi arteko lautada") hitzetik etorriko zen; hortaz, Nabarroa* "nafarren lurra" edo, zehatzago esanda, "mendi arteko lautadakoak direnen lurra" esan nahi du. Erdi Aroan Nabarroa* toponimoa aragoiar fonetikaren eraginez ( /b/ > /f/ ) egungo Nafarroa bilakatuko zen. Erdi Aroko testu erromantzeetan ohikoa da /b/, /f/ eta /h/-ren arteko duda-muda, horregatik testu hauetan nafarrei "navarros", "nafarros" edota "naharros" deitzen zitzaien. Gaztelaniazko "Navarra" toponimoaren jatorria "nabar" antzinako jentilizioan dago ere; baina kasu honetan -oa atzizkitu beharrean "herria" gehitu zitzaion Nabarri* hitza sortuz. Nabarroa* baino jatorri zaharragoa zuen Nabarri* toponimoa, erromantzean Navarre bezala egokitu eta, azkenean, egungo Navarra toponimoa bihurtuko zen. Espainiar hizkutzak ere bere hiztegian naba euskal hitza hartu zuen, hurrengoko esanahiarekin: "zuhaitzik gabeko eta laua den lurra, batzutan zingiratsua, orokorrean, mendi artean kokatuta". 

Erantsitako irudia: Urederra ibaiaren sorburua. Hau Ameskobarrenako nafar udalerriaren Bakedanoko kontzejuko Urbasa-Andiako parke naturalan dago. Urederra ibai laburra dugu, 19 kilometro zeharkatzen du bakarrik bere urak Ega ibaian isuri arte; azken ibai hau, era berean, Ebroren ibaiadarra dugu. 

A Etimologia do topônimo "Navarra".


Texto original em: 

Existe uma grande controvérsia em torno da Etimologia do topônimo "Navarra". Este, aparentemente procede da forma basca antiga "Nabarri", adaptando-se às linguas românicas como "Navarre" e evoluindo finalmente a "Navarra"
O topônimo basco "Nabarri" seria formado pelo gentílico "nabar"  mais "herri" (significando Terra, País). Sendo o gentílico "nabar" proveniente da palavra basca "naba" (planície entre montanhas) conclui-se que "Nabarri" é a Terra dos Navarros, aqueles que vivem na planície entre as montanhas.
A forma basca contemporânea: "Nafarroa" tem a sua origem igualmente no gentílico antigo "nabar" mas ao invés de incluir o termo "herri" (Terra), como no caso anterior, utiliza o sufixo -oa (zona, comarca) comum na toponímia basca (Gipuzkoa, Aezkoa, etc,) Esta denominação "Nabarroa" (de uso mais recente que "Navarri") sofreu influência fonética da língua Aragonesa, durante a Idade Média e tomou então a forma atual: "Nafarroa".  Em textos medievais é comum a alternância das diversas formas (Nafarroa, Nabarroa, Naharroa). 
O idioma Espanhol adotou também a palavra basca "naba" que já forma parte de seus vocabulários há vários séculos, com a grafia "nava" e o significado de: "Terra plana e sem árvores, as vezes pantanosa, situada geralmente entre montanhas".

(*) Imagem anexa: Nascente do Río Urederra no Parque Natural de Urbasa-Andia, que se encontra no Conselho de Bakedano pertencente ao Municipio navarro de Baixa Améskoa. O Rio Urederra (“água bela”, em língua basca) é um pequeno Rio que percorre 19 km antes de desembocar no Rio Ega, que por sua vez, é afluente do Rio Ebro.



Versão em Castellano.





Versão em Euskara (Idioma Basco).

La etimología del topónimo Navarra.


Texto original en: 

Existe una gran controversia en torno a la etimología del topónimo Navarra, éste, al parecer, podría proceder de la forma vasca antigua Nabarri*, adaptándose al romance como Navarre y evolucionando finalmente a Navarra. El topónimo vasco Nabarri* estaría formado por el gentilicio "nabar" (navarro) más "herri" (tierra, país); y, a su vez, el gentilicio "nabar" procedería de la palabra vasca naba (llanura entre montañas"), con lo que Nabarri* significaría "tierra de los navarros" o más exactamente "tierra de los que son de la llanura entre montañas". La forma vasca actual Nafarroa tendría también su origen en el gentilicio antiguo "nabar" (navarro), pero, en vez de añadirle el término "herri" (tierra), como en el caso anterior, se le sufijaría -oa ("zona", "comarca", "tierra") común en la toponimia vasca (Gipuzkoa o Aezkoa [Navarra] ), dando lugar a la denominación Nabarroa* (de uso más reciente que Navarri*) que por influencia fonética en la Edad Media de la lengua aragonesa ( /b/ > /f/ ) acabaría convirtiéndose en el actual Nafarroa. En textos medievales romances es común la vacilación entre /b/, /f/ y /h/, de ahí que a los navarros se les llamase indistintamente "navarros", "nafarros" o "naharros". La lengua española adquirió también la palabra vasca naba y forma parte de su vocabulario desde hace siglos (escrito como nava), con el significado de: "tierra sin árboles y llana, a veces pantanosa, situada generalmente entre montañas". 

(*) Imagen anexa: nacedero del río Urederra en el parque natural de Urbasa-Andia, que se encuentra en el concejo de Bakedano perteneciente al mucipio navarro de Améscoa Baja. El río Urederra (“agua hermosa”, en lengua vasca) es un río corto que recorre 19 kilómetros antes de desembocar en el río Ega, que es, a su vez, un afluente del río Ebro.



Versión en Portugués.




Versión en Euskara.